Boas vindas

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Encontro do grupo Miriam Dabar

Encontramo-nos na ESTEF, Lucia, Kátia, Paulo, Bernardete e Arno

Olhamos o que foi feito até o momento, sobre o resgate da caminhada da Mística Feminina e da Pastoral da Mulher Pobre, tendo como base o projeto inicial. Optamos não mais fazer os dois pontos do projeto inicial que ficaram pendentes, também porque nos decidimos encaminhar um subsídio de resgate e não mais um livro. Consideramos importante colocar as ilustrações que marcaram a caminhada. Para a organização final (unir as partes, rever a linguagem, colocando unidade), ficaram Arno, Paulo e Lucia.

Indicamos, para apresentação do material à Comunidade Acadêmica, a data de 17/11 (estando aberta a possibilidade de outra, conforme negociação com todos os grupos), a partir das datas propostas pela coordenação. O que apresentar: a caminhada feita, vídeo da mística feminina, colocar a não edição de livro por ser prematuro, mas sim, subsídio, nossa participação nos 25 anos da Rede Mística Feminina, que acontecerá no início de 2012. Quem apresenta? Lucia, Arno, Paulo, Katia. Todo o grupo presente será apresentado. Fazer um power point com imagens scaneadas e resumo do conteúdo.

Quanto à confraternização marcada para o próximo final de semana, a sugestão é fazer no próximo encontro, dia 09/11/2011, à noite, na casa da Élida e da Eurides (à confirmar): Ramiro Barcelos, 1001, a partir das 18 horas.

Participação nos 25 anos da Rede Mística Feminina: 28-29/01/2012, no Assentamento Filhos de Sepé, Águas Claras, Viamão, RS. Quem puder, participará.

Por fim, fomos convidados/as para o Seminário "Tráfico de seres humanos". Maiores informações: www.icm-sec.org.br.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Três mulheres dividem o Nobel da Paz 2011

Fonte <http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2011/10/07/tres-mulheres-dividem-o-nobel-da-paz-2011/>


A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman, ativista da Primavera Árabe, foram laureadas com o Prêmio Nobel da Paz de 2011.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira em Oslo, Noruega, pelo comitê que concede o prêmio desde 1901. As vencedoras vão dividir um prêmio de US$ 1,5 milhão.

As três foram "recompensadas por sua luta pacífica pela segurança das mulheres e de seus direitos de participar nos processos de paz", declarou, em Oslo, o presidente do comitê Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland.

"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtiverem as mesmas oportunidades que os homens para influenciar nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade", acrescentou.

No ano passado, o ativista chinês pró-democracia Liu Xiaobo foi o ganhador. Em 2009, foi o presidente dos EUA, Barack Obama.


Ellen Johnson Sirleaf, a primeira presidente do continente africano e agora Nobel da Paz


A liberiana Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, premiada nesta sexta-feira com o Nobel da Paz junto com sua compatriota Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkul Karman, foi a primeira mulher a ser eleita presidente da África.

Elle Johnson Sirleaf, que tentará um segundo mandato nas eleições de 11 de outubro, passou para a história ao converter-se, em 2005, na primeira mulher eleita como chefe de Estado no continente africano, em um país de quatro milhões de habitantes traumatizados por guerras civis que, de 1989 a 2003, deixaram 250.000 mortos, destruindo suas infraestruturas e sua economia.

Desde sua posse, em 2006, iniciou um ativo trabalho antes as instituições financeiras internacionais, que a conhecem muito bem: economista formada em Harvard, esta mãe de quatro filho e avó de oito netos trabalhou na ONU e no Banco Mundial.

Ministra das Finanças dos presidentes William Tubman e William Tolbert nos anos 1960 e 1980, seu objetivo foi anular a dívida e atrair os investidores para a reconstrução de seu país, o que conseguiu em parte.

A luta contra a corrupção e por profundas reformas institucionais na mais antiga república da África ao sul do Saara, fundada em 1822 por escravos negros liberados e chegados dos Estados Unidos, sempre esteve no centro de sua ação política.

Este combate, que lhe valeu o apelido de "Dama de Ferro" da África, também a levou para a prisão em duas oportunidades nos anos 1980 sob o regime de Samuel Doe.

No exterior, goza de uma formidável imagem que se materializou nesta sexta, quando lhe foi concedido o Nobel da Paz 2011.

Mas, em seu país, é criticada por não ter cumprido com suas promessas em termos econômicos e sociais e, principalmente, por não ter se envolvido o suficiente a favor da reconciliação nacional.

Até agora, a presidente ignorou um relatório da Comissão Verdade e Reconciliação, que data de 2009 e que a cita como uma das pessoas que não poderiam ocupar cargos oficiais durante 30 anos por ter apoiado o ex-caudilho Charles Taylor, presidente de 1997 a 2003.

Elle Johnson Sirleaf reconheceu ter apoiado no início a rebelião de Taylor contra o regime de Samuel Doe em 1989, que mergulhou a Libéria em sua primeira guerra civil, para converter-se em seguida, diante dos crimes de Taylor, em uma de suas maiores adversárias.

Um pouco antes da publicação deste documento, ela anunciou que se candidataria a um segundo mandato, quando antes havia desmentido.