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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

OIT: mulher ainda está longe da igualdade profissional


11/06/2009 - 20h52

Acesso: <http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=28554>

Fábio Góis


A dificuldade de conciliação entre trabalho e família é uma das principais causas da desigualdade profissional entre homens e mulheres. Essa é uma das conclusões a que chegou o estudo divulgado nesta quinta-feira (11) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em Genebra, na Suíça.

"As tensões entre trabalho e família estão gerando altos custos para as mulheres, para as pessoas que requerem cuidados e também para o crescimento econômico dos países, o bom funcionamento do mercado de trabalho e a produtividade das empresas", diz a OIT.

Elaborado em conjunto com a Secretaria Especial de Política para as Mulheres, o relatório O Desafio do Equilíbrio entre Trabalho, Família e Vida Pessoal revela que, apesar das conquistas dos últimos anos, ainda está longe do ideal, em relação aos homens, a condição feminina no mercado do trabalho.

O estudo considera que ainda é muito lenta a desvinculação do trabalho doméstico do sexo feminino. "O modelo homem-provedor e mulher-cuidadora ainda vigente permite que a mulher continue arcando de forma unilateral, quando não exclusiva, com as atividades de cuidado e assistência aos membros da família, e seu engajamento no mercado de trabalho permanece marcado por esse papel", destaca trecho do relatório, que englobou as relações de trabalho na América Latina e no Caribe, onde 100 milhões de mulheres compõem o marcado de trabalho.

A OIT considera um avanço o fato de que "53% das mulheres da América Latina e do Caribe estão incorporadas atualmente ao mercado de trabalho, uma proporção que chega a 70% se forem consideradas as mulheres entre 20 e 40 anos".

O estudo sugere que, para minimizar os prejuízos causados pela relação entre trabalho e vida doméstica, políticas públicas devem ser implementadas para as mulheres, com a construção de creches, pré-escolas e centros de atendimento à mulher. Também são propostos modelos de gestão profissional que promovam a compatibilização entre a vida no mercado de trabalho, a familiar e a pessoal, de maneira que a capacidade produtiva das mulheres seja reconhecida.


Veja também o "Relatório regional": <http://www.oitbrasil.org.br/topic/gender/doc/5_relatorio_regional.pdf>

sábado, 30 de maio de 2009

Mulheres foram ordenadas até o século XII, diz teólogo historiador

Fonte: <http://www.unisinos.br/_ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=22589>

Gary Macy, professor de teologia na universidade Santa Clara, confiada à Companhia de Jesus, nos Estados Unidos, disse aos participantes de uma conferência naVanderbilt University Divinity School, em Nashville,Tennessee, que existe um espaço de dúvidas históricas sobre o fato de mulheres terem sido ordenadas na Igreja católica até o fim do século XII.

A conferência de Macy, intitulada "Um chamado superior para as mulheres? Perspectivas históricas na Igreja católica", foi apresentada na Benton Chapel, no campus da universidade.

A nota publicada pela universidade descreveu a conferência desta forma: "A própria ideia da ordenação de mulheres na Igreja Católica Romana é descartada por muitos como contrária à doutrina básica da Igreja. Gary Macy, detentor da cátedra John Nobili SJ de teologia na Universidade Santa Clara, afirma que as evidências históricas são impressionantes, no sentido de que, durante grande parte da história da Igreja, a ordenação de mulheres foi um fato".

Macy assumiu seu cargo na Universidade Santa Clara em setembro de 2007. Antes disso, lecionou na Universidade de San Diego por 29 anos. "Em San Diego, Dr. Macy publicou diversos livros e mais de 20 artigos sobre a teologia e a história da Eucaristia e sobre a ordenação de mulheres", afirma a Universidade Santa Clara. Entre seus livros está "The Hidden History of Women's Ordination" [A história oculta da ordenação de mulheres, em tradução livre], de 2007.

De acordo com Macy, até a metade do século XII, as mulheres eram ordenadas diaconisas, serviam como bispas, distribuíam comunhão e até ouviam confissões. "As mulheres eram cogitadas para a ordenação como qualquer homem. Elas eram consideradas parte do clero", disse.

Na metade do século XII, disse Macy, uma mudança profunda ocorreu na compreensão da Igreja com relação ao conceito da ordenação, como uma consequência de considerações políticas, já que a Igreja buscava proteger sua propriedade dos senhores feudais ao inventar "uma classe clerical separada".

Teólogos chegaram a considerar as mulheres como "metafisicamente diferentes de outras pessoas". Por isso, pelo simples fato de serem femininas, as mulheres eram consideradas incapazes de ser ordenadas. "As mulheres nunca foram ordenadas, não são ordenadas agora e nunca poderão ser ordenadas", disse Macy, referindo-se à posição que os canonistas assumiram.

Desse ponto de vista da história, disse Macy, a ordenação feminina é uma questão histórica factual, mesmo admitindo que o problema teológico é uma questão em separado. No entanto, afirmou, "no final do século XII, o debate acabou".

A mudança no pensamento da Igreja sobre a ordenação de mulheres apresenta um dilema para os teólogos, disse Macy, porque, se as ordenações de mulheres durante os primeiros 1.200 anos da Igreja não foram "reais", então "os homens também não foram ordenados". Ele disse que a mudança de pensamento sobre a questão ocorreu como consequência de uma "virulenta misoginia" influenciada por Aristóteles.

Para ilustrar seu problema com a ideia de que as mulheres são metafisicamente diferentes dos homens, Macy apresentou a questão: "É possível ordenar um hermafrodita?". Ele respondeu sugerindo que, se um hermafrodita for biologicamente mais masculino do que feminino, sim, pode ocorrer uma ordenação válida. Mas, se a pessoa for mais feminina do que masculina, as ordenações "não ocorrem", disse.

Durante o debate após a sua conferência, perguntaram a Macy se ele tinha "esperança" com relação ao papel futuro das mulheres na Igreja. "Eu estou muito esperançoso", disse. "Eu sou muito otimista" porque há "uma nova estrutura emergindo" dentro da Igreja. "Eu não espero mais que alguma mudança venha dos bispos ou do papado", disse Macy. "Mas está bem. No passado, a mudança não veio deles, e não tem que vir deles agora. E, quando a mudança ocorrer, já se sabe o que eles vão dizer: 'Essa é a maneira que nós sempre fizemos'".

Macy indicou que 80% dos trabalhos nas paróquias são realizados por leigos e que 80% deles são mulheres. Com relação aos padres ordenados, "eles estão desaparecendo", disse.

"O Espírito Santo está vivo e bem", disse Macy. "E o que Ela quer, Ela consegue".

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Feministas afegãs são atacadas por multidão


Um protesto de pelo menos 300 afegãs quase terminou em tragédia ontem em Cabul, quando cerca de mil pessoas atacaram com pedras a manifestação feminista contrauma nova lei que permite aos xiitas do Afeganistão exigir relações sexuais desuas mulheres a cada quatro dias. Organizações de defesa dos direitos humanosafirmam que a lei legaliza o estupro.

A notícia é do jornal O Estado de S. Paulo, 16-04-2009.

Além de não poder rejeitar a relação sexual com o parceiro - exceto quandoestiverem doentes -, a legislação também diz que as mulheres só podem procurar trabalho, estudar ou visitar médicos com a autorização dos maridos."Cadelas, escravas dos cristãos", gritou a multidão, de homens e mulheres,contra as manifestantes, que foram protegidas pela polícia.
A lei é válida apenas para a minoria xiita do Afeganistão, cerca de 20% dos 30milhões de afegãos. No entanto, muitos temem que a nova legislação marque oretorno do período em que o Taleban impunha duras regras no país, principalmente para as mulheres.
Durante o regime do Taleban, de 1996 a 2001, as afegãs eram obrigadas a usar aburca, que as cobriam da cabeça aos pés, e eram proibidas de sair de casa sem uma companhia masculina. A dança e a música eram consideradas criações dodemônio e não era permitida nenhuma forma de diversão.
Bonecas e animais de pelúcia eram condenados, assim como qualquer representaçãode seres vivos - até as fotografias entraram na clandestinidade. Sob o Taleban, quem fosse apanhado com CDs ou fitas de vídeo corria o risco de ser condenado à morte.
Governos de vários países ocidentais e organizações de defesa dos direitoshumanos em todo o mundo condenaram a nova lei. O presidente dos EUA, Barack Obama, qualificou a legislação de "desprezível".
CRÍTICAS
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, teria assinado a medida para obter o apoio dos xiitas a sua reeleição. No entanto, pressionado, ele enviou o texto nasemana passada para o Ministério da Justiça para "avaliação" e suspendeu temporariamente os efeitos da nova legislação.
Intelectuais afegãos, políticos e ministros do próprio governo manifestaram-secontra a lei. Contudo, os que se opuseram publicamente à proposta foram duramente criticados pelos clérigos conservadores e xiitas extremistas, como os que participaram da contra ofensiva às feministas ontem em Cabul.
O principal alvo da manifestação de ontem era Mohamed Asif Mohseni, clérigoradical xiita que apoia a nova lei. As feministas escolherem um local arriscado para o protesto: em frente da mesquita Khatam Al-Nabi, de Mohseni.
RADICAIS
Os muçulmanos conservadores afirmam que a manifestação feminista é uma forma depressão para impor valores ocidentais ao Afeganistão. "Você não é uma mulher xiita", berrou um afegão contra uma das manifestantes que cobria a cabeça com um lenço vermelho.
Segurando um cartaz que dizia "Não queremos as leis do Taleban", ela respondeu timidamente: "Esta é minha terra e meu povo", reclamou a manifestante. "Esta lei trata as mulheres como se fossem gado."

Em <
http://br.groups.yahoo.com/group/miriamdabar/message/18>

quarta-feira, 25 de março de 2009

A questão do gênero na linguagem sobre Deus

Olá amigas e amigos, o texto que segue pode ser também acessado em
http://www.unisinos.br/_ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=20791

Aí doerão encontrar mais artigos sobre o assunto.
Boa leitura!

24/3/2009

A questão do gênero na linguagem sobre Deus

Da mesma forma como Deus atuou para salvar os israelitas do cativeiro, Deus está "atuando agora para libertar as mulheres do seu cativeiro" e para libertar "a linguagem sobre Deus do cativeiro do patriarcado", escreveu Ruth M. Kolpack, uma agente de pastoral recentemente demitida pelo bispo Robert Morlino, da diocese de Madison, Wisconsin, nos EUA, em um artigo acadêmico há seis anos.
A reportagem é de Tom Roberts, publicada no sítio National Catholic Reporter, 20-03-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A questão central da demissão no começo deste mês foi a afirmação de Morlino de que as ideias sobre Jesus de Kolpack eram "sem fundamento", de acordo com o relato dela sobre o encontro de 10 minutos que teve com Morlino, assim como a preocupação do bispo com relação à tese que ela havia escrito. De acordo com Kolpack, o bispo disse que havia lido alguns "trechos e partes" do artigo.
O documento em questão, na realidade, consiste em três artigos totalizando 51 páginas de textos e notas de rodapé que investiga um tópico de exame compreensivo sob o título "Inclusive Language for Naming God: Challenge for the Church" [Linguagem inclusive para nomear Deus: Desafio para a Igreja].
Os artigos, datados de janeiro a março, lidam com o assunto, respectivamente, desde as perspectivas da Escritura, da teologia sistemática e da teologia moral. Eles foram escritos para preencher os requerimentos de um mestrado em teologia no St. Francis Seminary.
Defendendo que nenhuma linguagem é adequada para nomear ou descrever Deus, Kolpack diz que podemos usar apenas metáforas "baseadas no que sabemos sobre Deus, e mesmo assim todas as metáforas que empregarmos não esgotarão a descrição de Deus. Quando limitamos as metáforas usadas para Deus, fazemos das metáforas os nossos ídolos".
Kolpack extrai do segundo Isaías [capítulos 40 a 55] o seu uso do imaginário feminino, "o único lugar no Antigo Testamento em que Deus é explicitamente comparado a uma mãe". As imagens maternas – gravidez, carregar uma criança no ventre, nascimento e amamentação – usadas no texto "nos fornecem imagens de intimidade e proximidade diferentes das geradas pelas imagens masculinas. [...] O segundo Isaías fez algo que ninguém mais fez no Antigo Testamento. Ele nos trouxe para dentro da intimidade de Deus por meio do uso de imagens maternas".
Tais imagens são significativas, ela escreve, porque "a linguagem dá forma ao que consideramos como realidade; nesse caso, a realidade de quem é Deus". Nesse sentido, a linguagem da missa, por exemplo, deve muito à linguagem patriarcal do teísmo clássico. O patriarcado, ela indica, vem das palavras gregas que significam "pai" e "soberano". "Socialmente, significa que os homens são os soberanos. Se os homens são os soberanos, consequentemente as mulheres são as subordinadas". O que resulta disso, escreve, é "a separação das mulheres e dos homens e a superioridade dos homens sobre as mulheres".
Quando nos referimos a Deus predominantemente em termos masculinos, as pessoas são levadas a "aceitar o domínio masculino", afirma. Os pensadores da Igreja primitiva faziam parte de um "padrão de antropologia patriarcal", escreve Kolpack, indicando que Agostinho sustentava que "a mulher sozinha [...] não é a imagem de Deus, [...] o homem sozinho, ele é a imagem de Deus. [Tomás de] Aquino aceitou a definição de Aristóteles sobre a mulher como um 'homem incompleto' e por isso declarou a mulher inferior física, mental e também moralmente. O único valor da mulher estava na procriação".
Aquino, continua ela, considerou a superioridade do homem como parte da ordem natural. Lutero defendeu que "a mulher tinha igualdade original, mas a perdeu por meio do Pecado e se tornou inferior como sua punição". O teólogo Karl Barth acreditava que o homem "está acima da mulher" por uma questão de "ordem divinamente ordenada".
Se a linguagem continuar a "manter a inferioridade das mulheres, não haverá chance de que as imagens femininas sejam aceitas como linguagem para Deus. Chamar Deus de 'Ela' poderia nos levar face a face com o nosso sexismo".
A linguagem unicamente masculina para Deus distorce a imagem de Deus, escreve, porque é exclusiva, e "Deus não pode excluir. Deus não pode ser menos do que tudo, e nomear Deus com uma linguagem exclusiva, que elimina a experiência das mulheres para expressar quem é Deus, é limitar Deus".
Se Deus é investido apenas de imagens e qualidades masculinas, os fiéis são entregues a um "Deus que exclui e discrimina um segmento significativo de sua própria criação".
Esse exclusivismo, defende, se torna um dos "males religiosos" da mesma categoria dos pregadores cristãos que atacam o Islã como sendo uma religião falsa ou que afirmam que Deus não ouve as preces dos não-cristãos; dos extremistas muçulmanos que prometem o paraíso aos homens-bomba suicidas; ou "da posição da hierarquia católica de que apenas os homens foram escolhidos por Jesus para serem apóstolos e, por isso, apenas homens podem ser ordenados".
Ela cita como exemplo do "mal do literalismo" a carta apostólica "Ordinatio Sacredotalis" do falecido Papa João Paulo II. O documento, escreve ela, é um exemplo da "antropologia dupla" que muitas vezes se aplica às mulheres na Igreja. "As mulheres são 'necessárias e insubstituíveis' na Igreja como 'mártires, virgens e mães'. Por um lado, João Paulo aceita o papel das mulheres na Igreja, mas, por outro, relega-as ao lar, para serem mães físicas, ou à vida religiosa, para serem mães espirituais".
No documento, João Paulo menciona três vezes que a Igreja não pode ordenar mulheres porque Cristo escolheu apenas homens e apenas 12 homens. "Se esse literalismo fosse seguido de todas as formas", escreve ela, "haveria apenas 12 padres na Igreja, e todos eles deveriam ser homens judeus do Oriente Médio". O objetivo desse "argumento literalista [...] parece ser excluir as mulheres da ordenação", afirma ela.
No entanto, Kolpack encontra "sinais de esperança" para um "avanço de um reconhecimento total da dignidade da mulher" na Igreja. Ela os vê em alguns documentos da Igreja e no trabalho dos teólogos.
Desde o Concílio Vaticano II, escreve ela, os documentos da Igreja têm incorporado uma linguagem "sobre igualdade e a participação da mulher na vida pública", incluindo o direito ao trabalho e a se envolver na vida cultural, econômica, social e política.
Ela indica que, no final do século XX, "os bispos dos EUA designaram explicitamente o 'sexismo' como um pecado", e os bispos do Quebec, em uma declaração sobre violência doméstica, aceitaram "em favor da Igreja uma responsabilidade parcial pela violência contra as mulheres, por terem aconselhado as mulheres a não abandonar um casamento abusivo".
As teólogas feministas, escreve ela, estão pressionando a Igreja a expandir crescentemente o seu magistério para além das interpretações exclusivamente patriarcais da Escritura e a avançar na causa da linguagem inclusiva nos textos e nas orações da Igreja.
"O Vaticano II enfatizou que a Palavra de Deus foi confiada a 'toda a Igreja', mas as feministas questionam 'como essa Palavra pode ser ouvida e proclamada se o povo de Deus não é ouvido ou mesmo consultado a respeito?".

domingo, 8 de março de 2009

Bênção sobre as mulheres (Nalu Faria)


Que o Deus Pai-Mãe, parceiro das mulheres
de ontem e
de hoje a abençoe.
Encha seu coração de ternura e dirija seus
passos no discipulado do Amado!
Que Ele derrame sobre você o perfume,
aquele que cura as feridas do seu coração e
do coração das outras pessoas!
Que a bênção do Pai lhe ajuda a tocar no
filho amado, deixando-se encontrar e
encantar por Ele...
A bênção da Trindade Santa sussurre aos seus ouvidos:
“levante-se e coma, pois o caminho é
longo!”
“Talita Kum!...”
“Sua fé a salvou!...”
Que a bênção do Deus da ternura, qual óleo
fino e orvalho da manhã, desça sobre o seu
corpo de mulher e o fecunde como fecundou
o ventre de Sara e Isabel, sobre sua vida e lhe
faça fonte de bênção, sobre sua afetividade e
lhe conceda amar de todo o coração, sobre
seus pés tornando-a peregrina
do amado, sobre suas mãos para acolher,
ungir, acariciar e levantar, sobre toda a sua
vida fazendo-a uma nova mulher, sobre seu
coração para que possa ver, ouvir e tocar em
profundidade, na intimidade de Deus e na
sua. Amém!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Lançando um novo olhar

Ciclo O Cinema no Feminino homenageia as mulheres
Fonte: Imprensa/Sindibancários

Para celebrar a passagem do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, o CineBancários realiza uma mostra reunindo sete filmes que centram seu foco na questão feminina. Entre os títulos, produções dirigidas por cineastas mulheres, além de obras que abordam temas relacionados ao universo feminino, como o aborto, a prostituição e a opressão sexual.
Durante nove dias, o público poderá assistir a raras produções de países como a Nova Zelândia e a Austrália, entrar em contato com um título clássico do cinema francês há muito não exibido nos cinemas, deliciar-se com grandes performances de atrizes como Isabelle Huppert e Agnès Jaoui, conhecer um elogiado documentário brasileiro sobre o aborto e deslumbrar-se com um belíssimo filme de animação que mostra a opressão das mulheres iranianas através dos olhos de uma menina.
Um presente especial do CineBancários, com apoio cultural da Embaixada da França no Brasil e da Cinemateca da Embaixada Francesa, para suas espectadoras, na semana em que são motivo de homenagens em todo o mundo. A realização é do SindBancários e Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul (Feeb-RS).

Entidades promotoras:
Coletivo Feminino Plural; Marcha Mundial de Mulheres; ONG Themis; Rede Feminista de Saúde; Direitos Sexuais e de Direitos Reprodutivos; FECOSUL; Associação Brasileira de Economia Solidária; GUAYÍ; LBL-RS-Liga Brasileira de Lésbicas - Região Sul; Sintrajufe; Comissão Regional Pró-Equidade de Gênero RS da Caixa Econômica Federal; Sindicato dos Enfermeiros do Rio Grande do Sul; CUT-RS; Sindiágua/RS e SEMAPI-RS

Debate:
Para o dia 11 de março, quarta-feira, logo após a apresentação do filme "O Aborto dos Outros", às 20h15, ocorre um debate sobre o tema do filme. Estarão presentes a historiadora e representante da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Alcilene Cavalcante, a médica e militante feminista da Marcha Mundial de Mulheres, Anita Lucas Oliveira, e a Antropóloga e Coordenadora Adjunta da Themis Assessoria Jurídica de Gênero, Elisiane Pasini. O evento é aberto ao público.

Programação:

Uma Mulher é uma Mulher (Une Femme est une Femme), de Jean-Luc Godard (França, 1961, 85 minutos) Clássico da Nouvelle Vague em que o diretor Jean-Luc Godard faz uma celebração da mulher, através de sua musa Anna Karina, protagonista do filme.

Persépolis (Persepolis), de Marjane Satrapi e Vincent Parronaud (França, 2007, 96 minutos) A jovem diretora Marjane Satrapi assina este premiado filme de animação baseado em sua história pessoal. Um retrato da resistência das mulheres iranianas após a ascensão dos aiatolás ao poder.

Sweetie (Sweetie), de Jane Campion (Nova Zelândia, 1989, 97 minutos) Primeiro filme de Jane Campion, a premiada diretora de O Piano. Realizado na Nova Zelândia, o filme é um comovente retrato de uma adolescente com distúrbios de comportamento.

Saint-Cyr (Saint-Cyr), de Patricia Mazuy (França, 2000, 119 minutos) Em 1686, durante o reinado de Luís XIV, a Senhora de Maintenon (Isabelle Huppert) cria uma escola de cortesãs, onde moças pobres serão formadas para servir os nobres da corte.

O Papel de Sua Vida (Le Rôle de Sa Vie), de François Favrat (França, 2004, 100 minutos) Em Paris, atriz famosa e sua secretária vivem relacionamento conturbado, intercalando sentimentos contraditórios como ciúme, admiração, vaidade e inveja. Comédia dramática inspirada no clássico A Malvada (All About Eve).

O Aborto dos Outros, de Carla Gallo (Brasil, 2008, 72 minutos) Comovente documentário que reúne depoimentos de várias mulheres que se deparam, por diferentes razões, com a necessidade de fazer um aborto. .:

O Livro das Revelações (The Book of Revelation), de Ana Kokkinos (Austrália, 2006, 117 minutos) Dançarino é raptado por três mulheres encapuzadas e transformado em brinquedo sexual por dias, sendo subjugado e humilhado. Após ser solto, fica obcecado em descobrir a identidade de suas raptoras.

PROGRAMAÇÃO
Fonte: Imprensa/SindBancários

PROGRAMAÇÃO
Horários de exibição
Terça-feira (3 de março)
15h - Persépolis
17h - Uma Mulher é uma Mulher
19h - Sweetie

Quarta-feira (4 de março)
15h - O Papel de Sua Vida
17h - Saint-Cyr
19h - O Livro das Revelações

Quinta-feira (5 de março)
15h - Saint-Cyr
17h - O Livro das Revelações
19h - O Aborto dos Outros

Sexta-feira (6 de março)
15h - O Livro das Revelações
17h - O Papel de Sua Vida
19h - Persépolis

Sábado (7 de março)
15h - Saint-Cyr
17h - Uma Mulher é uma Mulher
19h - Sweetie

Domingo (8 de março)
15h - O Papel de sua Vida
17h - Persépolis
19h - O Aborto dos Outros

Terça-feira (10 de março)
15h - Persépolis
17h - Saint-Cyr
19h - Uma Mulher é uma Mulher

Quarta-feira (11 de março)
15h - Saint-Cyr
17h - O Livro das Revelações
19h- O Aborto dos Outros

Quinta-feira (12 de março)
15h - Persépolis
17h - O Papel de sua Vida
19h - O Livro das Revelações

Fonte: <http://www.sindbancarios.org.br/site2007/cms/php/site_index_principal.php>