Boas vindas

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Congresso Internacional de Evangelização


De 19 a 22, acontece o Congresso Internacional “Evangelização em Diálogo – novos cenários desde o paradigma ecológico”, em Petrópolis (RJ). O evento, promovido pelo Instituto Teológico Franciscano (ITF) de Petrópolis, tem o objetivo de analisar e compreender os novos cenários em que se dá a ação evangelizadora.

Os professores da ESTEF Luiz Carlos Susin, Arno Frelich, Flávio Guerra e a Professora Lúcia Weiler estão particiando das atividades do Congresso.O Congresso é direcionado a professores e alunos, bem como a todos os que se interessam, e que, de um modo ou de outro, se sentem interpelados pelo tema. O evento acontece no contexto do 8º Encontro dos Professores e dos Diretores dos Centros de Estudos afiliados à Pontifícia Universidade Antonianum (PUA), de Roma, que este ano será realizado também no ITF.“A evangelização constitui, para todos os efeitos, razão de ser da Igreja. Fiel à prática evangelizadora de Jesus, ela procura realizar sua vocação em diálogo. ‘Evangelizar em diálogo’ corresponde, em primeiro lugar, a um apelo que nos vem do próprio Jesus que, na relação com seus interlocutores, procurou dialogar sempre”, destacou um dos coordenadores do evento frei Sinivaldo Tavares, OFM.

Marcam presença no Congresso conferencistas do Brasil, Argentina, México, Itália e Republica Dominicana, com os seguintes painéis: “Evangelização no mundo urbano”; “Evangelização e novas tecnologias”; e “A Ecologia como novo Paradigma”. Além das conferências, o participante poderá participar dos workshops: “Espacios urbanos: andares espirituales, tensiones del creer y red de liderazgos”; “Cosmovisiones indígenas del paisaje ritual”; “Evangelização compartilhada e sua relação com as questões de gênero”; “Justiça ambiental e justiça ecológica: novos paradigmas para se pensar a sociedade”; “Sensibilização ecológica”; “Sustentabilidade socioambiental”; e “Teologia e Ecologia”.


Os painelistas de hoje (21/09) provocaram à reflexão, ao uso e concepção de critérios em torno do ciberespaço, cibercultura, do mundo midiático.
O ciberespaço se apresenta para as novas gerações como o lugar da cidade celestial, na qual não há medos, pois não há violência. Ali tudo é limpo e perfeito.
Corre-se o risco de se perder o realismo da vida humana que está na presença da fragilidade, da vulnerabilidade que faz buscar, crescer, transgredir limites, pois o humano é o limite, vive no limite, sendo um ser de fronteira. É o limite entre o animal e o divino, entre matéria e transcendente.
Mais, o virtual não é antônimo de real, mas de atual. No virtual está presente a força do vir a ser, portanto, do que pode ser real. O ser humano virtual é o desejo de ser, de vir a ser, que pode esconder o atual, negando-o, mas pode também construir o atual, fazendo-o crescer.
Aqui entra a evangelização. O vir a ser teológico, ser imagem e semelhança de Deus, é uma construção virtual, pois não é a realidade atual da pessoa. O espaço cibernético (virtual) pode nos ajudar a incrementar o diálogo, o sonho e o desejo de ser sempre mais conforme a identidade criacional do humano. O ser humano está sempre "se escrevendo".

Nenhum comentário: